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A origem de Moura remonta aos tempos pré-históricos. Da Idade do
Ferro ( séc. VII a III a.C. ) destaca-se o povoado do Castro da
Azougada a 4 km da cidade.
Durante a dominação romana ( séc. III a.C. - V d.C. ) a povoação
do concelho sofre um forte incremento, traduzido no grande número
de explorações agrícolas (villæ). É deste período a
velha ponte romana
sobre o Brenhas.
Moura conhece um período de prosperidade durante a permanência
árabe ( séc. VIII - XIII ), sendo ainda hoje visível um conjunto
apreciável de legados desta
época.
A partir da reconquista cristã ( ca. 1232 ) e posterior integração
no reino de Portugal, Moura esteve sempre na linha da frente das
sucessivas guerras e quezílias com Castela, sendo uma das praças
fortes da zona raiana. Várias vezes ocupada, a vila foi sendo sempre
recuperada pela coroa Portuguesa. O Castelo
foi reconstruído no inicio do séc. XIV, tendo uma nova cinta de
muralhas sido edificada por volta de 1660.
A questão das fronteiras perdurou praticamente até aos dias de
hoje. Paradigmático deste estado de coisas é a situação original
dos terrenos da Contenda. Esta herdade, actualmente pertença do
Município, integrou até 1892 uma área de administração comum, tendo
nesta data sido feita a delimitação de fronteiras
A data do primeiro foral de Moura não reune a concordância dos
entendidos. Certo parece ser a data da confirmação ( 1251 ) no reinado
de D. Afonso II. O título de "Notável Vila de Moura" que até hoje
permanece nas armas da cidade foi-lhe concedido em 1554, embora
já em 1525 D.João III lhe conceda tal distinção.
Moura foi elevada à categoria de cidade em 1 de Fevereiro de 1988.
© Rui
Bebiano/PGC 1996/2006
Última alteração: 10-jul-06
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