Reino de Portugal
Castelo e Muralhas
O Castelo de Moura vive com a cidade desde tempos remotos. Alvo
de reconstruções várias, restam hoje em sofrível estado de conservação
a Torre de Menagem e alguns torreões incluindo a Torre
de Taipa de origem árabe.
Das Muralhas, construidas no final do séc. XVII, apenas restam
alguns breves troços, dos quais o mais significativo é o que suporta
a Rua da Muralha Nova, no limite da Mouraria.
Atalaia
Magra
Pitoresca torre do séc. XIV, situada entre olivais a um par de
km da cidade, constituia juntamente com outras três ( Atalaia Gorda,
Atalaia da Casinha e Atalaia de Porto Mourão ) a primeira linha
de vigilância contra o inimigo castelhano.
Edifício
dos Quartéis
Exemplar único da arquitectura militar do início do séc. XVII.
Constituído por uma fiada de edificíos com carateristícas tradicionais
apresenta um conjunto de casernas viradas a Sul e a Norte em dois
pisos. Inclui a capela do Senhor Jesus dos Quartéis.
Igreja de S. João Batista
A igreja Matriz da cidade é um excelente exemplar do estilo Manuelino.
Foi edificada no início do séc. XVI, sendo seu arquitecto Cristóvão
de Almeida.
Destaque especial para o portal de colunas retorcidos e motivos
tipicamente manuelinos, o púlpito em mármore e os azulejos sevilhanos
da capela mor.
Igreja e Convento do Carmo
Moura foi a sede do primeiro convento dos Carmelitas na Peninsula
Ibérica. Daqui partiram os monges que, levados por D. Nuno Álvares
Pereira, foram fundar o convento do Carmo em Lisboa. Do estilo gótico
original, ainda indiciado em algumas capelas, pouco resta tendo
o edifício sofrido uma série de transformações ao estilo manuelino
e renascentista.
Igreja de S. Francisco
Iniciada em meados do séc. XVI por iniciativa de D. João III, a
obra só ficaria definitivamente terminada em 1693. Realce para a
capela da Vieira, do lado direito do altar mor, totalmente esculpida
em mármore branco.
Igreja de S. Pedro
Igreja de arquitectura sóbria construída no séc. XVII, alberga
no seu interior um conjunto de azulejos de raro valor e beleza.
© Rui
Bebiano/PGC 1996/2006
Última alteração: 10-jul-06
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